"Eu não posso agradar todos, mas se eu tiver certeza de que eu agradei a mim mesmo, minha missão estará cumprida."
Um sujeito compôs um Rock. Escreveu uma letra com uma mensagem inteligente. Somou e subtraiu palavras para construir uma simetria melódica. Passou horas meditando dentro de si mesmo, tentando das profundezas tirar, a sua melhor energia.
Ele acreditava que a música precisava ser conquistada aos poucos. Com a letra em mãos, ele pegou o velho violão, afinou-o num tom compatível com a voz de sua garganta, e passou a realizar a sua busca.
O seu ouvido treinado julgou muitas sonoridades. O que ele precisava era encontrar a música certa para aderi-la em sua letra. A seriedade que ele tinha, o desejo de transmitir a sua mensagem, e o seu plano secreto de ver o seu trabalho apreciado, foram esses, os elementos vitais de sua obra.
Depois de horas e horas lutando com o seu violão, ele finalmente conseguiu alcançar a harmonia que ele precisava. Em sua mente ouve algo como um clic... E tudo o que estava bloqueado dentro dele, ganhou evidência. Sem mesmo hesitar, ele jogou fora a sua letra planejada, e passou a construir outra. Mas desta vez, seria a letra, a seguidora da melodia.
A primeira parte da sua mensagem nova, contava a história de um anjo, que havia descido à terra para passar uma mensagem divina ao homem. O homem escolhido morava nos matos, criava gados e ovelhas.
A segunda parte da letra, ele usou para construir um perfil do homem escolhido... Um homem bruto dotado de grandes virtudes e de grandes aspirações. Pai de família, e senhor de um único filho.
Na terceira parte da música, aconteceu algo inesperado e desastroso. O anjo pousou na terra como deveria de ser, e foi ao encontro do escolhido. Ele estaria na beira do riacho no nascer da lua. Tal como um anjo guerreiro, para ele chegar até o homem ele deveria enfrentar muitos demônios, que se atravessariam em seu caminho. Demônios que faziam da terra os seus domínios. Lutou bravo para proteger a sua forma física, pois sem ela o homem não poderia vê-lo. Feito... O anjo desceu a montanha para chegar ao riacho. O homem havia feito uma fogueira para diminuir a escuridão noturna e ficou de guarda.
O encontro dessas duas criaturas não aconteceu como deveria. Quando o anjo chegou para ter com o homem, o homem se encontrava completamente "bêbado"... O seu estado deplorável, o seu modo insano de guardar a noite... O anjo não teve tempo de dizer nada. Quando o homem percebeu que ele não estava só.. Ele atacou sem a menor sombra de hesitação. O anjo amigo, passou a se proteger, tentava explicar os motivos de sua vinda... Mas a mente entorpecida do homem, não abria espaço para a sua proposta. A sua visão distorcida não era capaz de reconhecer a criatura alada. Ele já tinha ouvido falar de anjos. Mas não era capaz de identificá-los.
Após algumas horas de luta, o homem venceu o anjo e o matou. Do corpo sem vida da criatura, uma luz ofuscante emergiu, e uma voz grave o alertou para um grande castigo. Não haveria perdão.
A melodia original da música criada, era uma melodia repleta de evoluções e tempos, um compasso violento e tempestuoso. E uma energia viva e transformadora de temperamentos. A música parecia ter sido concluída por si própria. Música letra e voz... Tudo se encaixava perfeitamente.
Feliz e orgulhoso de seu trabalho. O sujeito compositor, saiu para cantar a sua música. Naquela reunião de amigos ele cantou... Mas ninguém se agradou com ela, disseram eles que, sem a bebida não dava nada certo. Ele buscou outras pessoas para cantar...
A música passou a ser confundida como obra religiosa, e por isso passou a ser discriminada. Umas pessoas pediam para ele transformá-la em samba, outra pediam para ele transformar em sertaneja. Mas ele não poderia mudar a natureza de sua obra. - Isso daqui é ROCK. Mudo a natureza do meu som, se você fizer mudança de sexo. Você pode fazer a cirurgia para transformar o teu corpo, mas não pode mudar a tua essência. Em outras palavras, o som nasceu, tal como você ouve... De tanto ouvir comentários fúteis, o compositor acabou se esquecendo do próprio teor de sua mensagem. A mensagem tentava alertar o homem, quanto ao uso demasiado da bebida. E tinha absorvido uma parte antiga na história lendária do próprio homem, para apontar o erro.Um acontecimento generalizado estava adoecendo o mundo. O que mais ele poderia fazer? A ele só restava fazer mais músicas. De momento, ele apenas lavaria as suas mãos, e as enxugaria com uma toalha bem limpa.
Um sujeito compôs um Rock. Escreveu uma letra com uma mensagem inteligente. Somou e subtraiu palavras para construir uma simetria melódica. Passou horas meditando dentro de si mesmo, tentando das profundezas tirar, a sua melhor energia.
Ele acreditava que a música precisava ser conquistada aos poucos. Com a letra em mãos, ele pegou o velho violão, afinou-o num tom compatível com a voz de sua garganta, e passou a realizar a sua busca.
O seu ouvido treinado julgou muitas sonoridades. O que ele precisava era encontrar a música certa para aderi-la em sua letra. A seriedade que ele tinha, o desejo de transmitir a sua mensagem, e o seu plano secreto de ver o seu trabalho apreciado, foram esses, os elementos vitais de sua obra.
Depois de horas e horas lutando com o seu violão, ele finalmente conseguiu alcançar a harmonia que ele precisava. Em sua mente ouve algo como um clic... E tudo o que estava bloqueado dentro dele, ganhou evidência. Sem mesmo hesitar, ele jogou fora a sua letra planejada, e passou a construir outra. Mas desta vez, seria a letra, a seguidora da melodia.
A primeira parte da sua mensagem nova, contava a história de um anjo, que havia descido à terra para passar uma mensagem divina ao homem. O homem escolhido morava nos matos, criava gados e ovelhas.
A segunda parte da letra, ele usou para construir um perfil do homem escolhido... Um homem bruto dotado de grandes virtudes e de grandes aspirações. Pai de família, e senhor de um único filho.
Na terceira parte da música, aconteceu algo inesperado e desastroso. O anjo pousou na terra como deveria de ser, e foi ao encontro do escolhido. Ele estaria na beira do riacho no nascer da lua. Tal como um anjo guerreiro, para ele chegar até o homem ele deveria enfrentar muitos demônios, que se atravessariam em seu caminho. Demônios que faziam da terra os seus domínios. Lutou bravo para proteger a sua forma física, pois sem ela o homem não poderia vê-lo. Feito... O anjo desceu a montanha para chegar ao riacho. O homem havia feito uma fogueira para diminuir a escuridão noturna e ficou de guarda.
O encontro dessas duas criaturas não aconteceu como deveria. Quando o anjo chegou para ter com o homem, o homem se encontrava completamente "bêbado"... O seu estado deplorável, o seu modo insano de guardar a noite... O anjo não teve tempo de dizer nada. Quando o homem percebeu que ele não estava só.. Ele atacou sem a menor sombra de hesitação. O anjo amigo, passou a se proteger, tentava explicar os motivos de sua vinda... Mas a mente entorpecida do homem, não abria espaço para a sua proposta. A sua visão distorcida não era capaz de reconhecer a criatura alada. Ele já tinha ouvido falar de anjos. Mas não era capaz de identificá-los.
Após algumas horas de luta, o homem venceu o anjo e o matou. Do corpo sem vida da criatura, uma luz ofuscante emergiu, e uma voz grave o alertou para um grande castigo. Não haveria perdão.
A melodia original da música criada, era uma melodia repleta de evoluções e tempos, um compasso violento e tempestuoso. E uma energia viva e transformadora de temperamentos. A música parecia ter sido concluída por si própria. Música letra e voz... Tudo se encaixava perfeitamente.
Feliz e orgulhoso de seu trabalho. O sujeito compositor, saiu para cantar a sua música. Naquela reunião de amigos ele cantou... Mas ninguém se agradou com ela, disseram eles que, sem a bebida não dava nada certo. Ele buscou outras pessoas para cantar...
A música passou a ser confundida como obra religiosa, e por isso passou a ser discriminada. Umas pessoas pediam para ele transformá-la em samba, outra pediam para ele transformar em sertaneja. Mas ele não poderia mudar a natureza de sua obra. - Isso daqui é ROCK. Mudo a natureza do meu som, se você fizer mudança de sexo. Você pode fazer a cirurgia para transformar o teu corpo, mas não pode mudar a tua essência. Em outras palavras, o som nasceu, tal como você ouve... De tanto ouvir comentários fúteis, o compositor acabou se esquecendo do próprio teor de sua mensagem. A mensagem tentava alertar o homem, quanto ao uso demasiado da bebida. E tinha absorvido uma parte antiga na história lendária do próprio homem, para apontar o erro.Um acontecimento generalizado estava adoecendo o mundo. O que mais ele poderia fazer? A ele só restava fazer mais músicas. De momento, ele apenas lavaria as suas mãos, e as enxugaria com uma toalha bem limpa.
